Pena de Morte - Soluçao ou adiamento do problema

12/10/2009 0 comentários
Não paira qualquer dúvida que a pena de morte é um dos assuntos mais comentados nos dias atuais, em face da crescente criminalidade, sendo que, equivocadamente, conforme o IBOPE contabilizou no ano de 1999, 63% (sessenta e três por cento) dos brasileiros são a favor da pena capital. Certamente, os brasileiros que apóiam a pena de morte como forma de erradicar o crime de nossa comunidade desconhecem a ineficácia de tal medida extrema, bem como ignoram a realidade do espírito imortal, o qual foi criado por Deus, simples e ignorante, para alcançar a relativa perfeição através das múltiplas vidas. Com efeito, convém ponderar que nos dias de hoje, aproximadamente 91 países adotam a pena de morte, todavia, tal penalidade não teve o condão de diminuir a criminalidade, porquanto, trata-se de problema de evolução espiritual e adequada educação, sem falar nos custos que envolvem uma execução (nos Estados Unidos gastam-se 2,5 milhões de dólares em uma execução) e a falibilidade da justiça. Não tenho dúvida alguma que, com a divulgação da religião espírita, a referida estatística sofrerá drástica modificação, haja vista que os defensores da pena de morte entenderão que o criminoso, na verdade, é um espírito milenar, filho de Deus, que está em processo de aprendizagem e em virtude da lei divina do progresso, um dia, seja nesta vida ou em outra, aprenderá a amar, de forma que o Estado deve oferecer os recursos necessários para que tal recuperação se concretize, permitindo, por exemplo, aulas de religião nos estabelecimentos penitenciários, para que o reeducando possa ouvir falar da figura notável de Jesus. Ademais, aprendemos com a Doutrina Espírita que não adianta matar fisicamente o criminoso, posto que este despertará no mundo espiritual com as mesmas tendências e afinidades, sendo que continuará a incitar a criminalidade através da influência espiritual, pois certamente encontrará indivíduos com propensão ao crime (lei de afinidade). Destarte, é preferível que tenhamos os criminosos sob a nossa tutela, encarcerados, para que possamos tentar recuperá-los da ignorância e do equívoco.

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