Em reunião sobre Líbia, Brasil diz que uso da força é inaceitável
25/02/2011
Embaixadora Maria Nazareth Farani Azevêdo discursou em sessão de emergência do Conselho de Direitos Humanos, em Genebra, nesta sexta.
Maria Nazareth Farani Azevêdo
O governo brasileiro condenou o uso da força contra manifestantes pacíficos na Líbia. A declaração foi feita numa sessão de emergência, nesta sexta-feira, do Conselho de Direitos Humanos.
Falando em inglês, a embaixadora do Brasil na ONU, em Genebra, Maria Nazareth Farani Azevêdo, citou a presidente Dilma Rousseff afirmando que "o Brasil não irá tolerar nenhuma forma de violação dos direitos humanos em nenhum país, incluindo o próprio Brasil".
Pillay
A sessão de emergência foi realizada pelo órgão para discutir a situação da violência na Líbia desde o início dos protestos contra o regime de Muammar Kadafi, que está no poder há mais de 40 anos.
De acordo com a alta comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, há relatos de que milhares de pessoas podem ter morrido ou ficado feridas nas manifestações de rua.
Pillay afirmou que o governo líbio "está participando de assassinatos em massa, detenções arbitrárias e torturas contra os manifestantes."
A alta comissária disse ainda que é preciso ficar claro que a situação chocante e brutal da Líbia, no momento, é o resultado direto do desrespeito pelos direitos à liberdade dos líbios. Ela pediu justiça para os abusos do presente e do passado cometidos no país e disse que o Conselho de Direitos Humanos tem que agir agora.
Medidas
Navi Pillay encerrou a intervenção dizendo que a comunidade internacional deve tomar as medidas necessárias para terminar com o que ela chamou de "um banho de sangue" na Líbia.
Nesta sexta-feira, a ONU informou que pelo menos 50 mil trabalhadores migrantes estão tentando fugir da violência.
Durante o discurso, a embaixadora do Brasil lembrou dos brasileiros que estão na mesma situação e pediu à Líbia que autorize a saída de todos os estrangeiros que queiram deixar o país.
*Apresentação: Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.
Fonte : ONU - BRASIL http://www.unmultimedia.org/radio/portuguese/detail/192510.html
Embaixadora Maria Nazareth Farani Azevêdo discursou em sessão de emergência do Conselho de Direitos Humanos, em Genebra, nesta sexta.
Maria Nazareth Farani Azevêdo
O governo brasileiro condenou o uso da força contra manifestantes pacíficos na Líbia. A declaração foi feita numa sessão de emergência, nesta sexta-feira, do Conselho de Direitos Humanos.
Falando em inglês, a embaixadora do Brasil na ONU, em Genebra, Maria Nazareth Farani Azevêdo, citou a presidente Dilma Rousseff afirmando que "o Brasil não irá tolerar nenhuma forma de violação dos direitos humanos em nenhum país, incluindo o próprio Brasil".
Pillay
A sessão de emergência foi realizada pelo órgão para discutir a situação da violência na Líbia desde o início dos protestos contra o regime de Muammar Kadafi, que está no poder há mais de 40 anos.
De acordo com a alta comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, há relatos de que milhares de pessoas podem ter morrido ou ficado feridas nas manifestações de rua.
Pillay afirmou que o governo líbio "está participando de assassinatos em massa, detenções arbitrárias e torturas contra os manifestantes."
A alta comissária disse ainda que é preciso ficar claro que a situação chocante e brutal da Líbia, no momento, é o resultado direto do desrespeito pelos direitos à liberdade dos líbios. Ela pediu justiça para os abusos do presente e do passado cometidos no país e disse que o Conselho de Direitos Humanos tem que agir agora.
Medidas
Navi Pillay encerrou a intervenção dizendo que a comunidade internacional deve tomar as medidas necessárias para terminar com o que ela chamou de "um banho de sangue" na Líbia.
Nesta sexta-feira, a ONU informou que pelo menos 50 mil trabalhadores migrantes estão tentando fugir da violência.
Durante o discurso, a embaixadora do Brasil lembrou dos brasileiros que estão na mesma situação e pediu à Líbia que autorize a saída de todos os estrangeiros que queiram deixar o país.
*Apresentação: Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.
Fonte : ONU - BRASIL http://www.unmultimedia.org/radio/portuguese/detail/192510.html
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