
http://pensandoerepassando.blogspot.com/2009/03/dois-temas-evitados-aborto-e-suicidio.html
http://www.youtube.com/watch?gl=BR&hl=pt&v=JVzwL87NRCg
Recordo a história de uma gestante, filha de espíritas. Durante uma obra de alvenaria na casa de seus pais, apaixonou-se pelo pedreiro responsável. Casaram-se. Nasceu uma filha, doce menina, bela jovem.Dificuldades financeiras eram muitas. Ele era obrigado a fazer horas extras em outras cidades e, durante a semana, ficava longe da família. Engravidaram de um menino “temporão”.Os problemas financeiros, que não eram poucos, certamente aumentariam, mas tiveram a criança.Em outro caso, onde a mãe dona Anna disse: “Não, Doutor! Matar? Nunca!”, o menino recebeu o nome de Divaldo Pereira Franco.http://br.msnusers.com/DIVALDOFRANCONORJ/nodoutormatarnunca.msnwNo que lhes narro o menino é outro.O pedreiro e a mulher venceram desafios, mas o destino resolveu ser cruel.A lesão cardíaca roubou-lhes a filha, na juventude.Ela entrou em depressão lutando e resistindo para cuidar do filho, ainda na primeira infância.O tempo passou, o menino cresceu, chegou à universidade, doutorou-se e lhe deu três netas e um neto. Voltou a ser feliz. Mas, “o tempo não para!”.Prova final, no leito do Hospital da Universidade, onde o filho agora era professor, faz-lhe a confissão: “quando sua irmã morreu senti vontade de morrer também. Não cometi suicídio porque você era tão pequeno!”.É extenuante a dor de quem perde um filho!Chico Xavier passou bom tempo dedicando-se às mães desesperadas. “Ninguém tem o direito de se omitir”, http://www.chicoxavier.org.br/ (com som).Certa vez fui a Uberaba. Impressionou-me o sofrimento e a expectativa daquelas mães esperando a comunicação, como Nair Belo.Chico tinha um limite e psicografava “poucos”, durante cada reunião.Qual o critério utilizado pela espiritualidade para a escolha das mães privilegiadas?Um amigo disse-me já ter feito a pergunta. Fora informado de que o critério era a profundidade da dor, aquela que poderia levar ao suicídio.Hoje também sou avô, mas mal posso imaginar a dor da esposa do pedreiro.Na terceira idade, devo agradece-lhe a luta e a resistência. Ela me criou. Permitiu-me estar agora recordando a poesia de Plínio. (LUIZ CARLOS FORMIGA)
Enviado por meu amigo Ramon.
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