
Conheceu os poderosos em trânsito no mundo, os ricos e dominadores, sem os invejar ou os combater. Ecologista nato, tomou como modelo as expressões vivas da Terra: as aves, as serpentes, os lobos, os peixes, os lírios do campo, o mar, a mostarda, para compor insuperável parábolas em respeito ao equilíbrio vigente em tudo. Estabeleceu na fraternidade a mais salutar experiência social para a convivência humana mediante trocas, sem destaque de indivíduo ou de posse, concitando a uma experiência em comum, que resultou em êxito incomum.
Não desperdiçou palavras nem agiu com insensatez, sendo sempre comedido. Amou a infância, os pecadores e mesmos os inimigos. Mestre, não retirou a oportunidade da aprendizagem saudável de cada um, ensinando como ser feliz e concedendo espaço para que os discípulos aprendessem a lográ-la. Terapeuta eficiente, curou enfermidades e explicou como erradicá-las, advertindo os pacientes sobre as recidivas e novas complicações. Jamais ostentou os poderes de que era portador, ou os ocultou. Disciplinado, submeteu-se à vontade de Deus, sem queixas ou receios injustificáveis, até o extremo da renúncia pessoal. E por amar em demasia entregou-se à crucificação e à morte, para ressurgir, logo depois, a fim de confirmar todos os Seus ensinamentos e voltar à convivência afetuosa com as criaturas, aquelas mesmas que duvidaram, fugiram e O negaram. Por isso, e muito mais, Jesus "é o ser mais perfeito que Deus ofereceu ao homem para servir-lhe de modelo e guia", conforme afirmaram os Espíritos a Allan Kardec.
Da obra Momentos de Harmonia.
De Divaldo Pereira Franco.
Ditado por Joanna de Ângelis
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