25/09/2009 0 comentários

    Habitualmente, perdemos tempo, em desgosto inútil, quando nos achamos em antagonismo com alguém ou vice-versa.
    Entretanto, vejamos:
    os outros pensam segundo imaginam;
    falam o que melhor lhes parece;
    fazem o que lhes ocorre aos desejos;
    abraçam o que lhes agrada;
    adquirem o que estimam;
    valorizam o que mais amam;
    inclinam-se para aquilo que os atrai;
    vivem com quem mais se afinam;
    estão no carinho que escolheram;
    acham sempre o que procuram.
    Isso, porém, não é novidade, porque todos nos padronizamos por diretrizes idênticas: agimos como somos e reagimos, conforme a própria vontade, na condução de nossos impulsos. A novidade é reconhecer que os outros e nós teremos inevitavelmente aquilo que fizermos.
    Alcançando a certeza disso, vale, acima de tudo, auxiliarmo-nos reciprocamente, sem queixas uns dos outros, de vez que nenhum de nós consegue aperfeiçoamento próprio senão à custa de numerosas experiências.
    À frente da realidade, vivamos com as nossas lições, mantendo a consciência em paz, e deixemos aos outros o seu próprio dom de aprender e de viver.

(André Luiz/Francisco Cândido Xavier. Livro: Respostas da Vida)

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